Testando a volta do boletim, agora em plataforma/domínio próprio

Parei o meu boletim março porque o substack, antiga plataforma de hospedagem e envio da newsletter, estava dando problemas. Eu não conseguia mais estruturar e enviar nada. O último boletim foi enviado em março. E aqui estamos em agosto. Consegui então reconfigurar o site que quero manter como principal - ainda não com o layout que eu queria e sem espaço para comentários (que é o objetivo principal) - mas quero fazer ajustes aos poucos. É isso! Aproveitem!

O que aconteceu desde março? A Guerra na Ucrânia se mantém, talvez para a surpresa de ninguém. É um atoleiro como a Síria, que só resulta em morte. Pensando nisso, o Volodymyr Zelensky talvez esteja seguindo a estratégia errada (ou a única que resta a ele no momento) de só empreender a guerra. Falando a partir do meu ponto de vista altamente leigo, ele também precisa trabalhar o soft power para conquistar apoio no mundo além do Ocidente e realmente isolar a Rússia. Os russos se prepraram e fizeram barricadas e encheram os territórios ocupados com minas terrestres que podem interromper por anos a tentativa de reocupação pela Ucrânia. Enquanto isso vai trabalhando para conquistar apoio pelo mundo.

Países africanos, relegados a segundo ou terceiro plano pela Europa e pelos EUA durante a pandemia, estão aos poucos se alinhando à Rússia, que trabalha fornecendo grãos e ajuda militar contra as milícias islâmicas Boko Haram e remanescentes da Al Qaeda. Acompanho um canal do YouTube chamado Eu Afro, sobre a geopolítica africana. Lá tem vídeos de líderes africanos agradecendo pessoalmente ao Putin pela ajuda fornecida em grãos e armas. E há o ressentimento africano sobre práticas remanescentes de imperialismo europeu no continente.

Enquanto isso, Zelensky parece buscar apoio apenas do chamado Ocidente. É errado. Essa matéria com advogada ucraniana, Oleksandra Matviichuk, ganhadora do Nobel, diz que é impossível uma solução negociada para o fim da guerra, como defende Lula e outras pessoas. Não duvido, mas isso não significa que tenham que deixar de lado o chamado soft power. E isso vale também para Europa e EUA (que obviamente sabem disso).

Por enquanto é só. Vamos pra algumas leituras e audições.

Tão bebendo água?

[Muita água nessa hora!

Clipping

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